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  Exposições  

“Revisitar os valores e os princípios integrantes do património colectivo de um povo, resgatando os valores culturais”. Assim se posiciona a série de pinturas e serigrafias “A Revolta de Atlas”, do artista angolano Hamilton Francisco. De 5 de Junho a 12 de Julho, a exposição pode ser vista no Espaço Galeria do Gabinete de Arquitectura Alexandre da Costa Lopes, em Lisboa.

João Paulo Dias, sociólogo e director executivo do CES (Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra) e Luísa Francisco, arquivista no CD25A da Universidade de Coimbra, explicam que estas obras surgem no seio do projeto “memória e identidade”, onde o recurso às memórias pessoais e coletivas de um passado desarticulado nos transporta para um presente ansioso de abraçar o mundo. A afirmação de uma identidade, diferenciada pela trajetória histórica e contextualizada pelos desafios homogeneizadores, obriga ao desbravar da dicotomia passado e presente ou, numa outra perspetiva, entre o tribal e o contemporâneo, sem que se perceba, por vezes, em qual estamos.

Assim, foi possível trabalhar o imaginário africano enraizado na cultura angolana. Destacou-se a importância de revisitar valores e princípios integrantes do património colectivo de um povo, resgatando os valores culturais mais profundos, silenciados por uma longa colonização, que obriga a reescrever a história para transmitirmos uma mensagem de esperança aos impasses do presente. “Um mundo onde as nossas raízes se misturam com o que somos e onde estamos, mas das quais não podemos, não conseguimos, nem queremos dissociar-nos”, afirmam.

Hamilton Francisco expõe série de pinturas e serigrafias “A Revolta de Atlas”
 
DILIA SAMARTH, JOÃO INGLÊS E LINO DAMIÃO
DO KILOMBO AO HILTON 

Exposição colectiva de três artistas plásticos angolanos: Dilia Samarth, João Inglês e Lino Damião. 

Segundo a comissária angolana da exposição, Analisa Costa Reis: “nesta exposição somos transportados, através do olhar apaixonado dos artistas, para o mundo energético da cultura contemporânea angolana… percorremos a magnitude da cor, do ritmo e do movimento angolano… A visualização dos trabalhos permite desenvolver e apurar o sentido visual e estético segundo os padrões da arte moderna angolana levando-nos a viver, por instantes, num mundo transcendente.” 

 

DOUBLE TREE BY HILTON HOTEL
Rua Engenheiro Vieira da Silva 2 
1050-105 LISBOA

08 MAR - 30 MAR 2014 

© 2023 por Galeria de Arte. Orgulhosamente criado com Wix.com 

Av. Bernardino de Campos, 98 São Paulo, SP 12345

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